Vamos começando rapidinho, rapidinho...
Tem TIM Festival, futebol, leis trabalhistas, música e etc...
TIM FESTIVAL
O TIM Festival termina, pelo menos aqui no Rio de Janeiro, e deixa saudades. Saudades, pelo menos daquele encontro por motivos musicais, sentimentais e/ou culturais.
Eu, particularmente, adoro a estrutura e clima do MAM. Muito.
Acho chique (no sentido positivo e crítico), bonito, moderno e feliz.
Sempre gostei de eventos no MAM. E, encontrar amigos, bons papos, minha mulher e boa música então...?
Mas, nem tudo são flores...
Exato...
Pontos Negativos
1) No TIM Lab, a cerveja e os refrigerantes estavam todos quentes. Podem acreditar. TODOS.
Pior: Eles fizeram a venda "casada" de "levem 3 por menos" e deu o maior rolo. Tudo, porque o sujeito que comprasse nesse esquema deveria (ou melhor, tinha mesmo) que pegar as três cervejas na hora. NA HORA. Sacou ?
A casa não lhe dava um ticket como troco para que você pegasse o restante depois...Isso foi uma brincadeira né ?
Falta de profissionalismo e incompetência dos organizadores.
2) Os distribuidores de "flyers". Esse são "especiais"...rs.
Eu fui abordado da entrada da passarela (que atravessa o Aterro) até a entrada do TIM Stage por pelo menos 7 a 9 pessoas. Juro.
E sempre seguido da frase: "Boa noite senhor, vc...."
Se eu pegasse todos os panfletos (na minha época era esse o nome dado...rs) que me foram oferecidos, faria um folhetim com todos os patrocinadores, apoiadores e atrações...
3) O som de algumas bandas foi prejudicado. Tais como: Lado 2 Estereo (começaram com 2 horas de atraso) e Television.
4) E, mais uma vez, a sujeira e falta de educação do povo.
Pontos Positivos
1) O clima, conforme disse acima, foi esplêndido. As pessoas estavam preocupadas somente em se divertir.
Muitos amigos, bons papos mesmo. São Pedro colaborou também...
2) Tinha comida pra diversos gostos. Você encontrava desde o "podrão" (do lado de fora mesmo) até uma comida francesa. Passando pela japonesa, italiana e natural. Alguns com preços mais salgados, é verdade...Mas, bastava ser um pouco mais atento para economizar.
3) Fui de carro as duas noites e não tive o menor problema em acesso. Outro típico problema do Rio de Janeiro. Mas, não houve dessa vez.
ANALISES DOS SHOWS
O show dos Strokes gerou uma certa irregulariedade nas opiniões. Enquanto algumas pessoas disseram que os rapazes foram burocráticos e frios, outros disseram que foi o melhor show do ano. Fico sempre com a "mediatriz"...rs
Foi um show competente ao estilo "Strokes".
Kings Of Leon eu não vi. Disseram que foi a maior decepção do mundo. Filhos de pastores, os rapazes não souberam rezar a missa direito ao que me parece. O Mundo Livre S/A recebeu excelentes críticas. Muita gente não viu. Achando que ia acontecer o "famoso" atraso de sempre (e não houve), perderam o show da banda nacional.
Lado 2 Estereo é bem interessante. O Vocalista é intuitivo e criativo. Foram prejudicados pelo festival com quase 2 horas de atraso. Se fosse atração internacional não teria acontecido..."Tem certas coisas que não mudam"
O Arcade Fire foi, pra mim, a melhor apresentação do TIM. Criativos, performáticos, doidões (a começar por um rapaz bem "embalado" já), cativantes, teatrais e sonoros..Linda apresentação. O único descuido: a duração. Pouco mais 70 minutos.
O Wilco fez um show muito bom. Competentes e "experientes", a banda sulista fez um show grande e agradou em cheio o público. Com direito a um "bis" de 5 músicas. Muito bom.
Television foi pra muitos, a decepção do festival. Muito frios e burocráticos, os rapazes veteranos de guerra e ícones da cena underground fizeram o trabalho de uma forma automática. Não faltaram improvisos e genialidades dos gênios Verlaine / Lloyd, é bem verdade, mas, não cativaram o público e tocaram 50 a 60 minutos e foram embora. sem "bis" sem nada.
Eu os perdôo por um único motivo: Verlaine me encantou com "Marquee Moon". E eu não podia morrer sem ver isso ao vivo.
Elvis Costello entrou no famoso "jogo ganho"...A platéia em peso esperava-o. E ele não decepcionou. Mandou ver.
Conquistou a todos, improvisou, pediu apoio da galera, solou, brincou e etc...Foram 2 horas e 30 minutos de pura música competente. Com direito a um "bis" de 6 a 7 músicas...Era o final perfeito para o festival. Fechavam-se as cortinas.
Detalhe: O Arcade Fire entrou numa "gelada". Não tinha o jogo ganho e cativou a platéia. Sabe quando você tira da cartola o que você não tem ? Pois é...Eles fizeram isso. Com apenas 1 álbum lançado. Por isso, foi a melhor atuação na minha opinião.
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Pergunta curta e grossa
Porque diabos os militares recebem todas essa regalias ? A pensar: Não estamos em guerra. O Brasil não é um País que entra em guerra. E mesmo que entrasse, todos nós seríamos convocados também... E aí ?
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Lado B (TIM Festival)
Pérolas que valhem à pena ver, mas, não pude...
Arthur Baker, Vincent Gallo, Peretz (ex-Perry Farrel) e De la Soul.

ARCADE FIRE
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CURTINHAS
Prometo falar sobre o referendo na próxima segunda. É promessa.
Flamengo na segunda divisão ? Ainda, acho que não...Tem time que merece bem mais.
Vem novidades por aí...Esperem...
BOLA FORA: Mesa no show do Television e Elvis Costello. Pra quê ? Todo mundo se levantou e foi curtir...Tsc...tsc...
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Músicas que embalaram o "post"
- Blue Orchid (The White Stripes)
- Evil (Interpol)
- Pump It (Elvis Costello)
- Float On (Modest Mouse)
- My Funny Valentine (Chet Baker)
- Save Me (PIL)
- Big Day (Tahiti 80)
- Cities (Talking Heads)
Clic.