Comecemos...


PEARL JAM


Infelizmente não fui ao show, mas, soube que a esmagadora maioria adorou. Disseram que foi uma catarse sem igual. Acredito. Acredito sim.
Há uns “posts’ passados eu havia dito isso – “...Que tem tudo para ser um grande show...”
E, pelo visto (ou dito) foi.
Parabéns ao Brasil por receber diversas bandas boas esse ano. Muito bom mesmo.

Esperemos que 2006 seja melhor ainda. Tem muita coisa boa para vir.
Esperamos Franz Ferdinand, Interpol, New Order, Echo & the Bunnymen (de novo ?), Killers, Depeche Mode, entre outros...
Vamos ver...


************


Lá embaixo:

Os melhores de 2005 – Parte I


**********


RESENHAS


Chego às 20:00 horas ao Claro que é rock e logo, prevejo um certo “atraso”...Pois a música que ecoa é a da banda “Cachorro Grande”, prevista para entrar às 18:30 horas. Daí, por diante, tudo atrasou progressivamente.
Como não assisti ao “Cachorro Grande” – me abstenho de falar. Mas, soube por pessoas “do meio” que foi muito bom. Estranhamente (mais uma vez) não há a anunciada intercalação de palcos. O “Good Charlotte” entra no mesmo palco tocado pela banda gaúcha. E, foi um delírio para a “garotada-geração-MTV”. A Banda elogia o Brasil inúmeras vezes e ganha o público “teenage”. Tocam todas as músicas esperadas.
Noite adentra e está na hora da Nação Zumbi. Ou estava.
A banda é ocultada sem nenhuma explicação e o que se vê é o anúncio dos “Fantomas”. Muita gente não se dá conta, mas, a banda já havia entrado.
Explicação: A primeira música parece uma passagem de som. Mike Patton (ex-Faith No More) brinca com o microfone e se empolga.
A banda simplesmente faz um show experimental e louco. Mike, ligeiramente a vontade aproveita para dizer as “proféticas” palavras mágicas: “Claro que é merda”...Para delírio geral. Há a inversão de palco finalmente. Havia dois palcos em frente ao outro.
Quando todos ainda se recuperavam do cansaço, do atraso, da lama, e tudo mais...Aparece um homem de cabelos grisalhos do outro lado do palco convocando as pessoas para se aproximarem...
À medida que o público se aproxima, vê-se que o homem que estava conclamando a presença de todos era “Wayne Coyne” – líder do Flaming Lips. Um cara simpático, amigável e carismático. Chama a todos como se chamasse uns amigos...Com uma intimidade e presença ímpar.
E a banda começa o show. “Show” aí apropriadamente citado. Pois, o que se vê são diversos bichos no palco, bolas, várias fantasias e uma bolha, por onde insere-se Wayne.
A banda conquista a todos e faz cantar e sorrir a platéia inteira. Deleita o público com “Bohemian Raphsody” do Queen. Um coral gigante se forma. E termina com a não-menos clássica “War Pigs” do Sabbath. Wayne antes, conclama que a canção era uma homenagem a George Bush.
Está na hora de Iggy Pop. A iguana está sedenta. Está raivosa...Está querendo “jogo”
O público delira com um sujeito magro, enfiado numa calça apertada e frenético. Ele e a seminal banda Stooges. Os veteranos dão um show. Iggy provoca, reclama, xinga e etc...Simula sexo com os amplificadores. Brinda o público com canções memoráveis como “No Fun”, “I wanna be your a dog”, “1969” e etc...No fim, repete “I wanna be your dog” para delírio e convoca todos para subirem ao palco...Um final perfeito para um show na medida certa para um homem de quase 60 anos...O velho está em forma.
A madrugada anuncia e Sonic Youth entra no palco. Os “indies” deliram com um show parado, cheio de microfonias e presença insólita. Cada qual parece que está tocando para si mesmo. E os fãs adoram...O jeito “Sonic” de fazer show.
O Nine Inch Nails fecha a noite para delírio de todos com muita porrada, energia e “punch”. Barulhos ensurdecedores e muita disposição de Trent Reznor – líder e mentor da banda. O público elegeu o show do NIN, o melhor do festival.
Um festival cercado por incompetência, desorganização desrespeito para com duas bandas nacionais: Os cartolas e a Nação Zumbi.

Uma mácula no Currículo do Rio de Janeiro.


*************


PERGUNTAS


O que o Brasil está fazendo para cumprir o Protocolo de Kyoto ?



O que os países ricos estão fazendo para ajudar a África ? Somente perdoar a dívida não adianta...


**********






FLAMING LIPS



*************


No vácuo daqueles que ainda defendiam o "não" à proibição do comércio de armas...Com vocês...O Filósofo Francês Jean-Marie Muller:


..."A não-violência não é uma teoria idealista ou fora da realidade. A violência é que é. Quem inverte o senso comum é o filósofo francês Jean-Marie Muller, que pesquisa, há mais de 30 anos, a teoria da não-violência. Para ele, é preciso experimentar um novo caminho para resolver os conflitos humanos. "A violência dá exemplos em excesso de fracassos para que não tenhamos a inteligência de tentar a não-violência", afirma..."


..."O peso da herança da violência sobre a sociedade é tão grande que não posso ser otimista. Mas não sou pessimista, porque a violência não é uma fatalidade. Ela é construída pelas mãos dos homens. Nossas mãos podem desconstruir a fatalidade da violência..."


*************


OS MELHORES DE 2005 - PARTE I


Wayne Coyne - Flaming Lips
Seleção Brasileira

Ronaldinho Gaúcho
Fernando Meirelles

Moby
Elvis Costello

Michael Moore
Francisco Milani

João Ubaldo Ribeiro
Eduardo Suplicy

Sobriedade
Remédios

ORKUT (infelizmente)
MSN (idem)

Fotologs (não sou adepto, mas...)
Câmeras Digitais

Espanhol
Física (Centenário)

Strokes
Papa João Paulo II

The O.C.
LOST


To be Continued...



*************


Esse mês não teremos "músicas que embalaram...", ok?

Na próxima semana mais eleições e mais novidades...






W A Y N E C O Y N E


Clic.