sábado, março 06, 2004

Peço passagem e licença para falar de dois grandes caras. " Fuckin great guys" !
Sou fã do primeiro, dentro e fora da música.
E gosto do segundo por excelência.
Ladies & Getlemens...



CHET BAKER

Figura mitológica do jazz, em grande parte por fatores extra-musicais,
o que não significa que sua música não seja extraordinária,
Chesney (Chet) Baker nasceu em Oklahoma e foi criado em um subúrbio de
Los Angeles, Califórnia. De seu pai, guitarrista amador de bandas de
coutry, além de herdar o nome herdou também o amor pela música;
foi ele quem lhe deu um trompete quando fez treze anos, para que
pudesse entrar para a banda do colégio. No entanto não era muito dado
a estudar música. Costumava dizer que sempre se safou por ter
excelente ouvido.
Chet Baker foi o músico cool por excelência, não só musicalmente,
sendo um dos pais daquele estilo. A devastadora dependência de
drogas fez com que durante décadas Chet se visse num labirinto infernal
de crises pessoais, contratos interrompidos, brigas, internações e
prisões. Sua aparência sofreu ao longo da vida uma transformação
impressionante, devido ao uso de heroína e suas conseqüências.
O outrora belo e jovem trompetista aos quarenta anos parecia estar com
sessenta, e aos cinqüenta parecia beirar os oitenta.

Milagrosamente, o gênio musical de Chet parecia se manter intacto
mesmo com tudo isso, como atesta a sua discografia surpreendentemente
vasta.






CHARLES MINGUS

Charles Mingus Jr. é o mais influente contrabaixista do jazz moderno.
Nascido numa base militar em Nogale, Arizona, cresceu em Los Angeles.
Tendo começado a estudar música ainda criança.
Nos anos 50 e 60, Mingus abriu novos caminhos para o jazz e para o
contrabaixo em particular. Seu toque ao contrabaixo é nervoso, veloz e
irregular, e seus solos são longos e intensos.
Ele fez com o contrabaixo o que Max Roach e Art Blakey fizeram com a
bateria: emancipou o instrumento, trouxe-o para o primeiro plano,
conferiu-lhe um discurso próprio. As composições de Mingus,
às vezes estruturadas de modo consideravelmente complexo, revelam um
pensamento musical sofisticado.


Estou muito sofisticado hoje. Mas, é isso mesmo que eu sou.
Um plebeu sofisticado. Gosto de xadrez e whisky, pôquer e vinho.
Jazz e filme noir, trompete e sexo barato...

hahahahaha!!!!

Até gente !!