FELT

A banda britânica Felt tem uma das histórias mais curiosas de todos os tempos. Formada em 1979, na cidade de Brimingham, pelos amigos Lawrence e Maurice Deebang, a banda teve inspiração na cena novaiorquina para compor um rock artístico.

O vocalista Lawrence é um daqueles seletos visionários do rock, como Morrissey, Mark E. Smith e Jarvis Cocker. Quando gravou o single "Index" sozinho em 1979, pensou em fazer algo que nunca havia sido feito antes.

Com isso, planejou o Felt como uma banda que duraria dez anos e gravaria dez singles e dez álbuns. E, foi exatamente o que aconteceu. Antes do final em 1989, o Felt foi admirado no meio musical, mas teve menos reconhecimento de mídia e público que merecia.

A musicalidade da banda é uma das mais belas da cena indie britânica. Com delicados dedilhados límpidos de guitarra, teclados climáticos, vocais emotivos e letras reflexisivas narrando sentimentos conflitantes ou passagens históricas européias. Tudo isso num pacote embalado por capas de um visual sedutor e títulos enigmáticos.

Ps: O nome "Felt" foi tirado do "Venus" do Television.




dB's, clássica banda dos oitenta

O grupo dB's é mais uma prova de que não apenas os anos sessenta são pródigos em bandas ignoradas ou esquecidas, como muita gente pensa. Americana, liderada por Chris Stamey e Peter Holsapple, é uma espécie de The Kinks dos anos oitenta, em qualidade musical e postura, que ainda está por ser valorizada em toda a sua importância. Seus dois únicos discos - Standing For Decibels e Repercussion - lançados em 81 e 82, e mais a coletânea Ride The Wild TomTom, são conchas de pérolas pop das mais finas.

Cumprindo a regra da tradição roqueira, a banda pagou o preço da antecipação, produzindo seu clássico power pop antes de muita gente boa da safra do pop oitentista. Em Standing For Decibels e Repercussion, relançados juntos no cd "Neverland", Stamey e Holsapple, mais Will Rigby e Gene Holder, registraram sua sutil mistura de power pop, com pitadas de new wave e pegadas beat e psicodélicas sessentistas. Em clássicas composições, como Bad Reputation, deixaram sua marca de inventividade, resultado de excelentes guitarras, harmonias vocais primorosas e arranjos inventivos e de extremo bom gosto.

Com a saída de Stamey, após o segundo álbum, a banda acabou, com Holsapple transformando-se em uma espécie de quinto e fundamental membro do R.E.M.. Nos anos noventa, a dupla voltou a encontrar-se para gravar um grande álbum - Mavericks, lançado originalmente pela Rhino, um dos cem principais álbuns lançados pelo selo. Stamey, por sua vez, desenvolveu uma criativa carreira solo, gravando ótimos álbuns, destacando-se o obrigatório Fireworks, lançado em 1991.


Rapidinhas:

Esse papo de pitbull já deu, né ? O assunto é muito mais sério do que isso aí. Vamos parar de demagogia e melindragem. Se realmente alguém quer conversar sério, tem que apagar tudo e colocar o cérebro para funcionar. Na Baixada acontece todos os dias cenas piores e até atrocidantes e ninguém noticia. Então, vamos parar de cozinhar o ovo... Basta um alarde aqui na zona sul e o assunto vem à tona. Depois a poeira baixa.
E a Baixada, continua a violência e desrespeito diário. E salve-se quem ( na baixada ) puder !

Paz, gente. Paz !

Esse mundo está sentindo falta de duas palavrinhas mágicas: EDUCAÇÃO E RESPEITO !
Fundamentais.
Tudo é postura. Tudo é desejo. A gente se estrepa por tão pouco.

Minha filha aniversariou segunda-feira passada e fez SETE anos. Parabéns Luísa. Vc é luz pra mim.
A poesia mais perfeita que fiz.

E eu, faço primaveras agora, no domingo. Parabéns para quem vos escreve. Mereço um pouquinho de carinho também, né ? Vamos ver...

Câmbio !

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