segunda-feira, abril 05, 2004

Valeu ! Obrigado pelo carinho de todos que residem nessa cidade do Rio. Pessoas que são minhas fiéis amigas. Pessoas que circulam por aí e que de alguma forma encontrou uma maneira de me dar carinho nesse meu aniversário. Quem me conhece de perto, sabe que nesta época ( meu aniversário ), eu fico meio retardado e idiota. Desculpem, sou desabrigado. Às vezes, quebro a estrutura mesmo. Mas, estou a favor.

LEMBRETES:


Que vergonha ! Esse time do Fluminense não jogou nada. Pior: Iludiu uma torcida que ignorante, pensou que seu time ia brilhar nesse primeiro semestre. A Unimed, outra responsável ( ou, irresponsável ) tem como presidente, um homem que assumiu um cargo no clube do Fluminense. O resto todo mundo viu.

O Vasco não jogou nada também. Apenas quis ganhar o jogo mesmo. E se organizou e se preparou para tal. Quem ganha ? Em tese o Flamengo tem mais time. E se tudo estiver certo deve ganhar.
Mas, o jogo só começa quando os times entrarem em campo...

E que vença o Flamengo !!!

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JACO PASTORIUS


Um daqueles garotos habilidosos que se dão bem em quase tudo que fazem, John Francis (Jaco) Pastorius era um sujeito de gênio agitado. Na adolescência aventurou-se na bateria tocando em bandas de Ft. Lauderdale, na Flórida, seguindo os passos de seu pai, também baterista. Alguns anos mais tarde, após uma fratura no braço esquerdo decorrente de sua agitada vida esportiva, resolve experimentar o contrabaixo elétrico e compra um em uma loja de penhores. Assim que começa a tocar sente incrível afinidade com o instrumento, algo muito mais forte que aquilo que sentia em relação ao piano ou saxofone que também tocava. É influenciado pelo r&b, rock e jazz, além da música caribenha que ouvia em seu primeiro emprego como músico, em um cruzeiro turístico que às vezes durava semanas, viajando pela costa do México, Haiti, Jamaica e Bahamas.

Um belo dia Jaco resolveu arrancar os trastes de seu baixo elétrico e inventou o baixo fretless, inovando a técnica e ampliando as possibilidades. Ou, como disse um crítico, trouxe maturidade ao instrumento. Foi o maior revolucionário do instrumento e um dos músicos mais ousado.

Foi peça fundamental do Weather Report no periodo de 1976-1982, o mais fértil do grupo, exercendo grande influência sobre o pianista-tecladista Joe Zawinul. Após sair do Weather Report segue carreira solo liderando big bands e mostra grande inventividade como compositor, deixando clara sua herança musical e liberdade de espírito.

Ao que parece Jaco sofria de mania depressiva, o que o levou no começo dos anos 80 a beber, consumir cocaína e a perambular pela cidade. Seu temperamento irregular, por vezes nas alturas e por vez no mais fundo dos poços, somado à agressividade, o álcool e cocaína, prejudicaram imensamente sua carreira. Em 1987, após discutir com seguranças de um clube que não queriam deixá-lo entrar, morre vítima de espancamento.







KEITH MOON


Nascido no dia 23 de agosto de 1947 em Londres, ele foi para muitos fãs e críticos de música, a "alma" do the Who. Moon destruiu em sua vida, mais baterias do que a maioria dos músicos tem a oportunidade de tocar. Sua forma "selvagem" de atacar o instrumento, fez com que ele fosse considerado um dos melhores bateristas do mundo na história do rock e um dos mais fascinantes de se escutar.
Seu jeito de tocar fugia da forma convencional e seu talento foram perpetuados através de canções como "The Ox" (1965), "I Can See For Miles" (1967) and "Won't Get Fooled Again" (1971) , como também aconteceu com suas composições mais marcantes dentro do conjunto, como "I Need You", "Waspman", "Cobwebs And Strange" e Tommy's Holiday Camp".


Paralelamente ao sucesso do grupo, Moon enfrentava constante problemas financeiros. Em muitas cidades americanas, a destruição dos hotéis gerava um "convite"’ para sair do estado.
Seu jeito lunático, selvagem, maníaco e espontâneo o transformou em um ícone, representante de uma vida marcada pela bebida excessiva, festas e outras características que provavelmente representaram a mente da juventude e também a característica mais fiel do rock and roll daquela época.

Nesse sentido, ele era muito mais do que um simples integrante do The Who, mais do que a mente de Townshend, ou o coração de Roger Daltrew, ele se destacava no conjunto de uma forma completamente especial.


A importância de Moon para a música era similar à de Brian Jones para o Rolling Stones. Jones com o seu talento e com o abuso dele, conseguiu através de seu dom e de sua personalidade "única", levantar os Stones. Keith fez o mesmo com o The Who, pois acima do nível de outros bateristas que eram influenciados pelo blues, ele fez de sua imagem e do seu jeito exclusivo de tocar, uma distinção.

Quando Jones deixou os Stones para morrer algumas semanas depois, o grupo continuou fazendo sucesso, mas não era mais a mesma banda, a "mágica" já havia sido perdida. Quando Moon deixou de fazer parte do The Who, essa química que funcionava tão bem na composição e apresentação ao vivo dos artistas, jamais conseguiu ser a mesma sem ele.
Ele participou ocasionalmente dos discos de outras pessoas, mas só teve um álbum solo de sua autoria, chamado "Two Sides of the Moon". O trabalho não foi levado muito à sério naquela época, mas recentemente a gravadora demonstra ter captado a "essência" da natureza e da musicalidade de Keith Moon. Ele revelou no seu trabalho, um "mix" de inocência dos anos 60 com a rebeldia de uma juventude que sempre tinha algo de novo e importante a dizer, no qual as músicas falam por si.

Ele faleceu no dia 7 de setembro de 1978, por conta do uso abusivo de remédios para dormir. Nesse período, ele tentava se recuperar do alcoolismo através de tratamento específico.



COOL !!!


ATÉ !

CLIC.