Salvem a todos...Semana bem comunicativa e agradável...
Participei de lançamentos de livro, Palestras e um bom bate papo com jornalistas de nome e renome...
De público - agradeço e mando um grade abraço ao Arthur Dapieve, com quem tive na terça-feira e pudemos trocar ídéias e considerações. E, um outro ao Humberto Finatti - pela gentileza e apreço como sempre me trata...
Chega de moleza...
Pauta de hoje: Encontros de O Globo, Interpol (Our love to admire), Cybercondria, Livros, Bairro de Botafogo, Cinematèque, Wilco, Antônio Carlos Miguel e mais...
CYBERCONDRIA
Essa “nova” mania ou patologia (emocional) recém-descoberta no começo do século XXI. Há mais ou menos 5, 6 anos tem se mostrado perigosa e inevitável.
A cybercondria nada mais é do que o paciente hipocondríaco (com todos os sintomas característicos) que pesquisa de maneira neurótica e constante informações, novidades ou novos tratamentos acerca de sua doença. Certas vezes, até – suposta doença.
E não há mais dúvida de que a internet abriu de vez todas as barreiras de informações, segredos e limites universais. Pessoas passam bons tempos consultando sites de buscas uma série de “respostas” às suas dúvidas. Podem ser de caráter médico, pessoal, musical, histórico, jornalístico...Enfim, pode ser de qualquer natureza. Sempre terá um site disponível para suas questões...
E – aí começam os problemas...
Uma série de sites de caráter interativo, como o Wikipédia (somente como exemplo) é feito com colaborações externas para lá de duvidosas e errôneas. O que fazer nesses casos ?
Bom...O ser humano é dotado (acho) de massa cerebral e pode perfeitamente “filtrar” achismos, informações ilícitas ou danosas. É o tal livre arbítrio.
O drama não é completamente sanado, pois estamos falando de pessoas hipocondríacas. E essa questão vai além da internet. É psíquico, endógeno e emocional. Ou seja: temos aí dois problemas. O primeiro de cunho emocional e o segundo de “riqueza de ofertas nem sempre precisas ou corretas”.
Cada vez mais psicólogos confrontam informações acadêmicas com as “novidades” de seus pacientes cybercondríacos...Alguns viciados em informação acerca do seu problema vigiam constantemente novidades ou novas drogas, mesmo que essas estejam apenas em fase de testes.
O problema está longe de solucionar-se. E, para que fique bem claro: eu sou uma daquelas pessoas que extraio, discuto e só saio de um consultório depois de uma conversa franca, inteligente e sólida. Não deixo o médico conduzir de maneira nenhuma a conversa. O paciente sou eu. Interesse principal é meu.
Andei refletindo sobre essa coisa toda e cheguei a uma suspeita: sou um desses “cybercondríacos”...Os médicos sofrem comigo...Rsrsrs..
E você ?
ENCONTROS DE "O GLOBO"
Muito me envaideceu encontrar algumas feras no Sesc do Flamengo semana que passou. Além de Dapieve - lá estavam Antônio Carlos Miguel (um cara a quem eu admiro há décadas), Xexéo e o fantástico João Máximo...
Programaço...
BOTAFOGO
O pedaço que consiste da Paulino Fernandes até a Praia de botafogo (pela Rua Voluntários da Pátria) ganhou muito em noite, beleza e entretenimento. Outrora deserto - e violento até, o peaço do metrô de botafogo ganhou três casas de drinks, cinemas, livrarias e casas de entretenimento.
O pedaço está bonito, valorizado e legal de se fiicar por ali.
Destaco a Cinematèque - casa na qual fui em um lançamento de livro de uma amiga e gostei muito. Clima noir, moderno e confortável. Saí de lá com vontade de voltar...
Parabéns, Léo Feijó...
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WILCO
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LIVROS
- " O Passado " (Editora Cosac&Naife)
Autor: Alan Pauls
- " Um livro por dia " (Editora Casa da Palavra)
Autor: Jeremy Mercer
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CRÍTICA
Confesso não ter muita paciência com Interpol, Killers, Strokes ou Kaiser Chiefs. Mas - bateu-me uma vontade de escutar esse último, lançado há mais um mês e meio.
Na primeira audição -desisti ao final...
Aquela mesma fórmula, mesmas guitarras, mesmos compassos de bateria e a voz devota a Ian Curtis - do vocalista. O disco se repetia mais uma vez...
Pensei: "...Mas tinha mais de 3 anos que os caras não lançavam nada..." Não é possível.
Coloquei nos fones para criar mais intimidade com o disco. Hmmm...
"Uma luz no fim do túnel" - pensei. Algumas canções começam a diferenciar-se das outras dos outros álbuns. Nem tudo está perdido...
Bom...a melancolia está lá, o climão deprê idem e a fórmula rock da banda também.
Por enquanto - acho-o inferior ao último. Mas, existem canções nesse com um potencial incrível.
São elas: "Heinrich Maneuver" (o single de abertura - certamente a que mais tocará nas boates), "Pace Is The Trick" (escute com afinco - merece...), "The Lighthouse" (bela canção de encerramento - parece que a banda mostra amadurecimento como compositores) e a belíssima "Rest My Chemistry" - favorita a ser a mais ouvida por muitos...
O Interpol avança de maneira calma, nas beiradas e aposta em sua melancolia e composições oitentistas...
NOTA: 7,0
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MÚSICAS QUE EMBALARAM O "POST"
- Rest My Chemistry (Interpol)
- Heinrich Maneuver ( Interpol)
- She's a jar (Wilco)
- Wütend Genug (Wir Sind Held)
- Are you Ready (Graham Coxon)
- Nth Degree (Morningwood)
- Delicious & Nutritious (Mount Sims)
- Sumission (Moving Units)
- The great beyond (REM)
- Begin the Begin (REM)
- One man Guy (Rufus Wainwright)
- Give Judy my notice (Ben Folds)
- Ca plane pour moi (Plastic Bertrand)
- Fly me to moon (Frank Sinatra)
COOL, BABY, COOL !!!!!!!!!!!!!!!!
2 Comments:
os integrantes do wilco não parecem todos iguais?
que coisa mais estranha!
próximo, bloc party! por favor ;-)
beijocas
Então, quer dizer que vc é um daqueles pacientes que chegam no consultório e dizem "doutor, eu tenho síndrome do pânico"?
hahaha...
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