quarta-feira, julho 07, 2004

Essa semana vou "postar" mais do que devia. Apenas essa semana...

Uma necessidade efêmera e precipitada.




ELEIÇÃO


Nesse ano eleitoral, diversas pessoas se prestam a ocupar serviços temporários em busca de uns trocados. Indo pro trabalho, já as avistei pelas ruas, sejam carregando cartazes, entregando papéis ou segurando faixas.
Primeiramente, pensei em condená-las, pois como uma pessoa consciente e politizada, não me vendo para nenhum Partido.
Mas, pense bem.
Pense.
Você. Você que tem uma condição razoável, não lhe falta leite nem comida, que anda de ônibus, mas não tem carro, que tem um lar decente, mas, sem luxo. Você.
Se você estivesse sem comida, ou passando necessidade, morando num lugar perigoso e sua família sem nenhum tostão. Perto da miserabilidade, mas, ainda vivo. Será que não pegaria um “bico” para comprar comida ? Mesmo que você tivesse uma posição política ?
Sem se vender. Mas, indo contra alguns princípios.
Eu fiquei pensando. Talvez eu nunca vá passar por isso. E seguirei fielmente meus princípios, mas é difícil exigir de uma parte miserável, fidelidade religiosa, política ou social. Isso não significa, que essa lição ou divagação sirva, para àqueles jovens inexperientes e deslumbrados que se lançam de forma ingênua e ignóbil a se filiar em alguns partidos. Estou falando de miserabilidade, não de ilusão...




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Gosto muito de xadrez. E aprendi a admirar de verdade com uma pessoa chamada Paulo.
Ele me ensinou a enxergar a frieza, peculiaridade e leveza do tabuleiro.
Os grandes jogadores, as jogadas, o olho promissor e astuto de uma premonição...
Estar jogando e encarando seu adversário com blefe de rosto.
Antever as jogadas...
Tudo isso faz parte desse imenso mundo particular do xadrez.
E nada como um jazz em cima. Um whisky do lado.
Paulo me dizia: “Os grãos mestres são alcoólatras”. Fantástico.

Quem quiser, por favor será bem-vindo. Xeque em dois.
Quem puder, será de bom grado. Xeque.
Senão, afaste-se da mesa e aprenda. Xeque-Mate.




Você me pergunta tanto, mas, o que você quer mesmo...Nem...
Faça logo o que tem que ser feito.


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