FERNANDO SABINO


“...Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso...”


(Trecho extraído do livro "A Companheira de Viagem", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1965, pág. 174.)


Descanse em paz.


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Estou observando as eleições presidenciais americanas e algo me intriga. Vamos por parte:
Todo programa americano que vejo, o seu apresentador faz campanha a John Kerry. Quase todas as bandas apóiam Kerry. Jornalistas, economistas famosos, celebridades, grupos ativistas e etc.. Todos estão com Kerry.
Mas, por que diabos, está empatada essa corrida presidencial ?
Onde estão os outros 50% dos eleitores que votarão no Bush ? Quem são ?

O cara é vaiado em todos os lugares. Quem são então, seus eleitores ?
Serão deste planeta ? Dessa galáxia ?

Responda-me alguém, por favor.

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Você é fã de quê ? De quem ?
Estava refletindo sobre ser fã.
Eu tenho já um princípio de não ter ídolos, graças a deus. Não que eu me ache o maior.
Mas, ídolo; ídolo é demais...Parece divindade.
Agora tem coisas que somo fãs. Mas, fã também é chato. E bota chato nisso.

Muitas pessoas gostam de Beatles, mas, não gostam dos fãs de Beatles. Realmente.
Tem fã que é um porre. Tudo é Beatles. O camarada sabe até a cueca que Harrison estava quando Paul fez “Let it be”. Tudo vem dos Beatles. Até o “Big Bang” veio depois.

Tem o fã de Jazz. Tudo é uma porcaria senão é jazz. Fulano toca mal, beltrano toca mal...
Jazz é a raiz. Não vai a festa, pois na festa só vai ter músicas mal tocadas.
E Blues ? O cara não pára pra conversar contigo enquanto não fizer um solinho. Solinho leve, calma.. Depois você fala com ele. E tu querendo pegar o violão da criatura e jogar fora. E o cara lá solando e solando e cagando pra ti.

E o fã dos Ramones ?
Esse é um saco. A vida é uma “merda”. Qualquer música com mais de três acordes é virtuosa e babaca. O negócio é dar um “mosh” e falar palavrão.
Qualquer peido é uma canção. Desde que seja com atitude.

Quer saber ?
Fã é um saco. Realmente um saco.


SELEÇÃO

É uma piada essa convocação de “Magrão” pro meio-campo da Seleção.
Veja se alguém em sã consciência colocaria numa mesma equação, “Magrão” e “ Seleção”.
Brincadeira de mau gosto, né ?

O resultado ? Um insosso empate com a Colômbia.
Culpa somente desse jogador ? Claro que não.
Mas, escalar Renato, Magrão e Alex é culpa sim, do Parreira.
Uma infeliz conjugação de incompetentes jogadores.


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CHICK WEBB


De 1935 a 1937. O Jazz virou o "swing". Rapidamente, os líderes das bandas de jazz se tornaram os novos ídolos dos jovens, com Benny Goodman sendo saudado como o rei do swing. Os adolescentes dançavam freneticamente com as músicas de Tommy Dorsey, Jimmie Luncerford e Glenn Miller. Em Chicago, Benny Goodman e Chick Webb mostraram que, apesar da segregação, cantores brancos e negros podiam se apresentar lado a lado. Entretanto, no Savoy Ballroom, no Harlem, somente havia lugar para um rei do swing, e no dia 11 de maio de 1937, Benny Goodman vai até lá para um desafio musical com Chick Webb. Ela foi anunciado como a batalha musical do século, e mais de quatro mil dançarinos encheram a pista para saudar os dois campeões. Mas quando tudo isso acabou, não havia mais dúvidas sobre quem iria colocar a coroa.


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" The outsiders are gathering. A new day is born." - Outsiders

(REM " Around the sun" /2004)



Frase extraída de uma carta maravilhosa que Luísa, minha filha, escreveu pra mim:

"... Meu pai. Eu gosto tanto dele. E isso nunca vai passar..." ( Luísa P. Chehebe Rocha )


Pra mim também não. Pra mim também não.



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